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25 de abril de 2013

SANTA MARIA AFIRMA-SE E CONFIRMA-SE COMO “ILHA PRIMEIRA”


FUNDO DO MAR DE SANTA MARIA COM 45 MILHÕES DE ANOS

Uma equipa germano-lusa-francesa  acaba de publicar um artigo sobre a fonte de magmas dos Açores e assina que foram datadas lavas imersas com 45 milhões de anos a nordeste da Santa Maria e a sul do Mar da Prata , um importante  acidente geológico da plataforma dos Açores . Diversos navios estrangeiros e nacionais têm dragado afloramentos rochosos do fundo do mar açoreano e a pouco e pouco vão sendo divulgadas novas idades sobre as raízes do arquipélago .

A equipa científica foi constituida por Beier, Mata, Stokhert, Metielli,Brandl, Madureira, Genske, Martins, Madeira & Haase. 

Recordo que em Santa Maria, são conhecidos tufos basálticos nos Cabrestantes  que são considerados os mais antigos dos Açores  emersos, entre 8 e 10 milhões de anos. 

José Melo
Fonte consultada: INFOPRESS

2 comentários:

OLima disse...

Oxalá todas essas investigaçõs não desaguam em projeto de extração de gás ou de petróleo...

José Andrade Melo disse...


Sobre um escrito do Dr. Sérgio Ávila, sobre este post, nos seguintes termos:

“O texto do Naturmariense tem um erro, quando afirma que “Recordo que em Santa Maria, são conhecidos tufos basálticos nos Cabrestantes que são considerados os mais antigos dos Açores emersos, entre 8 e 10 milhões de anos.” As lavas muito alteradas que forma a Formação dos Cabrestantes correspondem a lavas submarinas (portanto, ainda não estamos na fase de “ilha emersa”). As primeiras lavas subaéreas, correspondentes à primeira ilha de Santa Maria, são as da “Formação do porto”, que hoje em dia são visíveis a Norte (um pouco a leste da ponta dos Frades, na encosta), e a Sul, em pleno porto de Vila do Porto.”

Repondo assim:


Sem dúvida que a Formação do Porto, datada do Miocénico médio (Tortoniano), com cerca de 6-7MA, é a mais antiga da ilha, desenvolvida em ambiente subaéreo, sendo visíveis os dois cones de piroclastos expostos, que estiveram na génese desta formação, nas encostas da Cré, a Norte da ilha, e do Porto da Vila, a Sul da Ilha. No entanto, mesmo sabendo-se que a Formação dos Cabrestantes – esta sim a mais antiga dos Açores – (cerca de 8-10 MA), foi desenvolvida em ambiente submarino, quando é dito que no local se presentam os mais antigos tufos basálticos “emersos” dos Açores, não se quer dizer que a formação tenha sido subaérea, mas tão só que, se encontram “fora de água” (nao “imersos”), não sendo necessa´rio mergulhar para observá-los.
Trata-se de uma informação atinenete à sua localização/situação atual e não relativa à sua génese de formação.
Do mesmo modo, quando se diz que Santa Maria é a única ilha dos Açores, onde se podem ver Pillow lavas emersas, mesmo sabendo-se que estas formações são todas decorrentes de episódios submarinos, está só a informar que as mesmas podem ser apreciadas fora de água. (E aqui há fenómenos de regressão marinha e de sobre-elebação da ilha que terão de ser explicados, para compreensão da sua passagem para a situação emersa).
Agradeço no entanto a pertinência das observações dos comentários, aqui ficando o esclarecimento e pedindo desculpa por alguma confusão interpretativa que possa ter gerado a publicação.