No próximo dia 4 de Outubro (3ª feira) arrancará a Campanha S.O.S Cagarro 2011, com uma sessão intitulada “20 Anos a Salvar Cagarros – Histórias e Testemunhos”, pela 21h30m no Auditório do Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo (entrada pela Rua do Cotovelo).
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Esta sessão contará com o testemunho das entidades/associações e voluntários particulares que ao longo dos anos participaram na Campanha S.O.S Cagarro.
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Senhor Pombo com alunos do CADEP-CN, numa sessão sobre aves marinhas (1995) |
Rrecorde-se que foi o CADEP-CN, em parceria com a associação regional AMIGOS DOS AÇORES, da qual é "sócio coletivo", que lançou a Campanha SOS-Cagarro em Santa Maria em 1994, tendo-a conduzido e mantido ininterruptamente na ilha, praticamente só sob a sua responsabilidade, por mais de 12 anos, até à criação local dos serviços oficiais de ambiente.
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No decorrer da sessão aludida, O CADEP-CN e representação local dos Amigos dos Açores, contarão as suas experiências ao longo dos 18 anos consecutivos de salvamento de cagarros e realização de campanhas públicas em sua defesa, apresentarão fotos elucidativas, e mostrarão materiais que produziram e utilizaram neste movimento cívico-ambiental.
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Igualmente, pretendemos levar à sessão membros do CADEP-CN, já homens e mulheres, outros adolescentes, e alguns ainda crianças, para darem seus testemunhos e representarem "ao vivo" o prespassar diacrónico e geracional do envolvimento na Campanha SOS-Cagarro.
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Assentando esta iniciativa no DIA INTERNACIONAL DO ANIMAL, aproveitaremos o ensejo para nos reportarmos ao desiderato do bem-estar e proteção dos animais em geral, à luz da DUDA (Declaração Universal dos Direitos dos Animais).
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Assentando esta iniciativa no DIA INTERNACIONAL DO ANIMAL, aproveitaremos o ensejo para nos reportarmos ao desiderato do bem-estar e proteção dos animais em geral, à luz da DUDA (Declaração Universal dos Direitos dos Animais).
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PARTICIPE NESTA INTERESSANTE SESSÃO!
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4 comentários:
Sou do continente.
Quando cheguei aos Açores (1997) por motivos profissionais, fui viver para casa de um Sr. Deputado em S. Roque do Pico.
Quando chegou a época dos filhotes de Cagarro irem à sua vidinha, a minha casa ficava a 100 m da Câmara Municipal de S. Roque do Pico. Como eles, talvez por ignorância, tinham uns holofotes virados para sul, bastante fortes.
Vinha eu das compras e vi muitas aves caídas, na porta da entrada da dita Cãmara.
Peguei no meu saco de viagem e comecei a meter para dentro do saco estes seres indefesos. Ia até minha casa e vinha com o saco vazio, para meter mais lá dentro...juntei como recorde numa noite 14 Cagarrinhos. Isto prolongou-se durante toda a época da saída dos Cagarrinhos dos seus ninhos para irem na sua viagem de ida e volta.
A partir daí nunca mais parei com entusiamo, até porque são uns bichinhos tão simpáticos. E mais tarde fui-me apercebendo da utilidade que eles têm para os pescadores.
Longa vida para os Cagarros, seres de tradição nos Açores.
Lembrem-se de uma coisa, antes destas ilhas serem povoadas pelos homens, eles eram os "Reis" dos Açores!
Deus os Abençoe, para sempre!
Gostei do comentário do JB e acrescento: Bem-haja quem protege os cagarinhos indefesos e qualquer outra animal.
Bj
Olá Caros João Ferreira e Ana Loura
Tal como a amiga Ana Loura,embora já o conhecesse, apreciei de sobremaneira o testemunho, a senbilidade e a responsabilidade ambiental e social, do João Ferreira, que o temos com muita honra como elemento ativo do CADEP-CN, tendo participado connosco, nos últimos quatro anos, na Campanha SOS-Cagarro em Santa Maria.
A PARTIR DA PRÓXIMA SEMANA, VOLTAREMOS A TER EM MÃOS ESSA NOBRE E "OBRIGATÓRIA" TAREFA DE SOCORRER OS DTTOS "SERES INDEFESOS", COMO BE DIZ O JOÃO FERREIRA.
Abraço reconhecido aos dois
J.Melo
Achei imensa graça ao comentário de JbcFerreira, sendo continental, como ele diz, não ter tido receio de acudir a uma ave que, deduzo, não conhecia. Foi um acto de louvar.
Eu que vivo na Ilha de Sta maria, tive uma história diferente, embora os conheça muito bem.
Os cagarros eram adultos e eu não tive o cuidado suficiente para os apanhar. Ainda não havia SOS Cagarro. Ao pegar no primeiro que me bateu á porta em S. Lourenço, ele virou-me o bico, na mão. Tive mesmo de fazer tratamento.
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