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5 de outubro de 2011

CONHEÇA O CAES E A SUA COMUNICAÇÃO SOBRE O DIA DO ANIMAL

SOBRE O CAES...
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O CAES (Coletivo Açoriano de Ecologia Social), ao qual pertencemos desde a sua formação é Colectivo Açoriano de Ecologistas que tem por objectivo a reflexão-acção sobre os problemas ambientais, tendo presente que estes são problemas sociais e que a sua resolução não é uma simples questão de mudanças de comportamentos, mas sim uma questão de modelo de sociedade
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É entendimento do CAES, e as evidências comprovam, que “É o modelo actual de produção e consumo o principal responsável pela violação dos direitos humanos e ambientais da maior parte da humanidade, sendo também responsável pelo sofrimento infligido aos animais", daí dever ser questionado à escala local e global, exigindo-se um paradigma de desenvolvimento baseado na sustentabilidade, repudiando-se a ideia do "crescimento ilimitado".
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Conheça melhor o CAES, entrando aqui .

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MENSAGEM NO DIA DOS ANIMAIS
"Consideramos que é fundamental o respeito do homem para com os restantes animais domésticos e selvagens, assim é imprescindível promover uma educação, cultura e legislação que garantam os direitos dos animais.”
 (Princípios do CAES)
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 Hoje, 4 de Outubro, dia em que se comemora o Dia dos Animais, enquanto alguns animais (muito poucos) são respeitados, a esmagadora maioria continua a ser, mesmo legalmente, alvo de tratamento desumano e até cruel, nas mais diversas atividades humanas, como na pecuária, em nome da ciência, da educação, do divertimento, etc.  
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Neste dia, em que algumas entidades, mesmo as que mantêm uma prática contínua errada em relação aos animais,  como nalguns centros de recolha/canis, vão promover campanhas de sensibilização e de adoção animais domésticos, nomeadamente cães e gatos, vimos reafirmar a nossa repulsa pelo “especismo”, isto é, na nossa luta em defesa dos direitos dos animais não damos preferência a uns (domésticos) em detrimento de outros (selvagens), ou inverso. Não optamos pelos cães em desfavor dos touros, sejam “bravos” ou “mansos”, etc.  

Quando apelamos à defesa dos animais, não estamos a ignorar os humanos. Pelo contrário, estamos bastante preocupados com as dificuldades cada vez maiores por que passam as pessoas e consideramos que as causas dos problemas são as mesmas. Sempre que os lucros de uns poucos ficam comprometidos, a conservação do ambiente, o respeito pela natureza, a qualidade de vida das pessoas e o bem-estar dos animais são ignorados.  

A alteração da situação atual só poderá ser alcançada se formos capazes de constituir um forte movimento social que una todas as pessoas que pretendem alterar o actual estado em que todos nós vivemos.  

No caso da defesa dos direitos dos animais, bem como noutras causas, ninguém poderá ficar indiferente nem inativo. Como muito bem disse o pacifista Elie Wiesel “a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio ajuda o torturador, nunca o torturado”.  

Para uma defesa dos animais consequente, nos Açores, é urgente que as pessoas que já estão a trabalhar, em diversas organizações ou a nível individual, para além de trabalharem para o envolvimento de outras mais, sejam capazes de ultrapassar as diferenças e que passem a cooperar.  

Para além da união fazer a força, como disse Gandhi, se todos nós acreditarmos no que estamos a fazer acabaremos por vencer.
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CAES- Colectivo Açoriano de Ecologia Social
Açores, 4 de Outubro de 2011

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