A PARTILHA DA NOSSA TRISTEZA E UM TRIBUTO MERECIDO AO GRANDE AMIGO DOS ÚLTIMOS ANOS
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"Faneco" um amigo que ficará para sempre |
O “Faneco”, cão de caça abandonado que acolhemos há cinco anos, faleceu no passado dia 25 de outubro, por volta da uma hora da manhã, na decorrência de uma doença súbita de foro neurológico, a que não resistiu.
-Escrevem os psicólogos que “a dor e tristeza sentida aquando da partida de um animal de estimação que vive e convive de perto connosco é semelhante à sentida pelo desaparecimento de um ente querido”, o que corroboramos totalmente, numa altura em que vimos partir o nosso “Faneco”.
-O “Faneco” foi acolhido em junho de 2006, num terreno baldio do Brejo em Almagreira, encontrando-se em estado mserável de saúde. Após tratamento veterinário, arrebitou, ganhou “nova vida”, e fez parte da nossa vivência familiar, como elemento integrante, até ao fatídico dia 25.
-A atribuição do seu nome deriva da similitude da sua cor com a do Barreiro da Faneca, e por ser este lugar, o preferido para fazer as suas correrias, quase rodas as semanas.Era o nosso companheito de caminhadas, o guarda fiel da nossa (também sua) casa, o grande parceiro de brincadeiras e um grande exemplo do que é dar carinho e amor incondicional.
Depois de um dia cansativo de trabalho, a receção calorosa, ternurenta e “abraço” sentido” que nos dava, era uma terapia autêntica, dan do-nos uma lição quanto ao que realmente importante na vida.
O “Faneco” no tempo que Deus lhe permitiu estar entre nós, foi muito feliz e deu-nos felicidade.
É essa certeza e boa memória que servirão de paliativo atenuador da enorme saudade que sentimos dele, permanecendo como um dos nossos grandes amigos de sempre, incluindo os humanos.
"Os animais são pessoas, como nós somos animais"
A máxima afirmativa de que “O cão é o melhor amigo do Homem(ser humano)”, assentou irrefutavelmente no nosso “Faneco”.
Alguns não entenderão a tristeza da perda aqui referida e até a ridicularizarão, mas na linha do que expressaram um dia Emile Zola e António Maria Pereira (“Pai dos Direitos dos Animais em Portugal”
“O amor e atenção para com os animais deverão ser superiores ao “medo” de parecermos ser ridículos, aos olhos daqueles que ainda não atingirem essa elevação de sentimento e responsabilidade”.
3 comentários:
Que triste...:(
A vocês deixo hoje o meu abraço sincero. Faneco com certeza, enquanto viveu foi feliz. Um amigo sempre terá espaço no nosso coração. Que vocês possam se abrir para que mais Fanecos possam fazer parte de suas vidas. Grande abraço, Adriana - São Paulo- Brasil.
O nosso agradecimento muito reconhecido à Ana Teresa e à Adriana pela compreensão, fina sensibilidade e solidariedade expressas.
Grnde abraço e bjs sinceros de gratidão pelo apoio.
José Melo e família
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