A construção do campo de golfe esteve ontem em discussão nas audições que a Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa dos Açores realizou em Vila do Porto.
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A construção de um campo de golfe com 18 buracos em Santa Maria foi anunciada há dois anos pelo GRA reafirmada, perante o Conselho de Ilha, na última visita estatutária, à ilha, no dia 28 de outubro de 2011, não obstante ter decidido a sua suspensão, justificada pela conjuntura económica atual.
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A par do empresariado de Santa Maria e a larga maioria dos marienses, para o Governo Regional, “esta infraestrutura, é fundamental para aumentar a qualidade da oferta turística da ilha” e contribuir na dinamização da economia local.
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A obra é, no entanto, contestada numa petição enviada à ALRA, alegando o "impacto negativo" que um campo de golfe poderá ter em termos paisagísticos, considerando que se trata de um "atentado ambiental", o que contrariamos, justificadamente, na entrevista que demos, e o corrobora, literalmente, o Estudo de Impacte Ambiental.
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Os subscritores da petição alegam não estar acompanhado de um obrigatório estudo de impacte ambiental e "contraria" também as "medidas de contenção do investimento público" impostas pelo governo português, o que não é certo, uma vez que o EIA, já foi entregue o ano passado, não obstando ao avanço do empreendimento, e o GRA anunciou a sua suspensão em 28/10/2011, precisamente imposta pelo ditame da necessária contensão conjuntural.
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Os deputados da comissão parlamentar visitaram hoje o local previsto para a construção do campo de golfe e ouviram o primeiro subscritor da petição, assim como responsáveis da Câmara de Vila do Porto, da Junta de Freguesia da Almagreira e da Associação Agrícola de Santa Maria, além de empresários hoteleiros e proprietários dos terrenos envolvidos.
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"Quase todos, à exceção dos peticionários, destacaram a importância clara desta obra para a ilha", frisou Hernâni Jorge, acrescentando que a maioria das entidades ouvidas admitiu que a obra venha a ser adiada "devido à crise financeira que o país atravessa, mas não cancelada.”
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Depois destas audiências e leitura dos pareceres escritos de outras endidades, a Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho vai agora elaborar um relatório final sobre esta matéria para apresentar no plenário do parlamento regional.
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*José Melo
Fontes consultadas: Lusa e União
8 comentários:
As explicações da entrevista são muito válidas e bem esclarecedoras, demontando totalmente as coisas que diz a petição.
Não há dúvida que o campo de golfe é um bom emreendimento para a ilha, e a larga maioria dos marienses tiveram a sabedoria para perceber isso.
Agora há que exigir ao governo que cumpra a sua palavra.
O professor Daniel teve todo o direito de fazer a petição, mas as pessoas deviam ser mais informadas antes dassinarem.
O campo de golfe tal como defendem os empresários é uma boa solução para a diversificação da oferta turística de alta qualidade da bela ilha de Santa Maria. Será cegueira não perceber isso. Acho que deverão é unir esforços para que o governo se mantenha firme no seu compromisso, exigindo que o afirme antes das eleições.
Os marienses afinal querem o desenvolvimento da sua ilha, tendo as explicações da entrevista sido esclarecedoras.
A ilha de Santa Maria precisa de mais oferta turística principalmente fora do Verão e o golfe pode ajudar muito nisso.
Ainda bem que a maioria dos marienses tem os olhos abertos.
O camo de golfe precisa de avançar, porque o lugar ainda vai ficar mais bonito, não traz problemas ao ambiente como está bem explicado e contribui para o desenvolvimemto da ilha e dar emprego aos jovens.
O campo de golfe é muto importante para Santa Maria, está mais que visto e os marienses não devem desperdiçar esta oportunidade, que outras ilhas reinvindicam, mas juntar força para que o governo cumpra o prometido. Não vão ser as pastagens e as vaquinhas daquele lugar que vão desenvolver a ilha!
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