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21 de junho de 2012

“ECONOMIA VERDE”, UM DOS TEMAS CENTRAIS DA “RIO+20”, CONTEMPLA A “AGRICULTURA BIOLÓGICA”


= ALGUNS BONS EXEMPLOS = 

A transição para uma Economia Verde é um dos temas centrais da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.  

A ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), que trabalha há 28 anos com conservação da natureza, realiza diversos projetos que viabilizam a prática da economia verde (sustentável), que integra o ecoturismo e a agricultura orgânica. 

Outra das ações é o incentivo à meliponicultura (criação de abelhas nativas “sem ferrão”), que beneficia moradores da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, no litoral do Paraná. O trabalho resultou na criação da Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba (Acriapa), que gera renda a 23 associados com a produção de mel e extrato de própolis.  

“Por serem menores, as abelhas nativas polinizam flores que as abelhas africanas, que são espécies exóticas, não conseguem entrar. Além disso, esta iniciativa evita que ocorra a derrubada de árvores para a retirada dos enxames pois as abelhas são criadas em caixas racionais, contribuindo, assim, para a manutenção das florestas", explica Marcelo Bosco Pinto, coordenador das iniciativas de Conservação e Desenvolvimento na SPVS.  

Ecoturismo comunitário - Outra ação que ajuda a implantar a economia é o trabalho realizado pela Cooperguará Ecotur. Iniciativa que estimula o ecoturismo de base comunitária, a cooperativa oferece roteiros de viagens que levam o turista a conhecer os principais atrativos da região mostrados pelos próprios moradores. São 25 cooperados, entre eles barqueiros, artesãos, pequenos produtores orgânicos rurais e donos de pousadas, campings e restaurantes.


Segundo Francelino Cogrossi, os cooperados que praticam agricultura orgânica ( biológica) com os seus produtos, tem tido um aumento da renda bastante sensível. “Antes, sem a cooperativa, eu recebia visitantes individuais e esporadicamente. Agora, recebo grupos de até 40 pessoas e com uma frequência maior. Minha renda chega a aumentar até 30%”, conta. 

Ao fazer com que mais pessoas visitem a região, a Cooperguará movimenta a economia local e incrementa o lucro dos empreendedores. De 2009 a 2011, o número de visitantes que compraram os roteiros pela cooperativa aumentou de mais de 300%.  

*Fonte consultada: Portal “Fator Brasil”

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