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22 de setembro de 2012

INTELECTUAIS CONTRA O “FLAGELO” DAS TOURADAS


 POSIÇÕES QUE JÁ VÊM DE ONTEM E QUE DEVERÃO SER REFORÇADAS E CONSEQUENTES, HOJE! 

Precedidos de uma declaração da UNESCO sobre as torturantes e violentas touradas, apresento alguns depoimentos de intelectuais portugueses, expressas há anos atrás, que deverão ser tidas em conta e reforçadas hoje, pela população esclarecida e decisores políticos em prol do bem-estar animal, da civilidade dos Açores e de Portugal e da boa imagem da região, do país e do seu povo. 

"A tauromaquia é terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espetáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura". UNESCO 


"Os espectáculos bárbaros e cruéis, em que o prazer dos espectadores está precisamente na contemplação do martírio e, porventura, na agonia dos animais sacrificados, em que se integram as corridas de touros, o tiro aos pombos e os combates de animais uns contra os outros, devem ser banidos de todas as sociedades com pretensão a civilizadas".
José da Cunha, Professor e Ex-Reitor da Universidade de Lisboa  

"Sou contra os 'touros de morte' como teria sido contra os bárbaros combates dos circos romanos, em que os homens eram atirados às feras. Não posso concordar, portanto, com que se atirem, nos nossos circos, as pobres feras aos homens!"
Leal da Câmara, Professor e Pintor de Arte  

"Como homem e como professor não posso deixar de lhes enviar a minha mais completa e entusiástica adesão ao protesto levantada pela Sociedade Protectora dos Animais contra um espectáculo indigno do nosso tempo, da nossa mentalidade, da nossa civilização".
Aurélio Quintanilha, Professor da Universidade de Coimbra  

"A multidão desvairada das praças de touros é a mesma multidão odiosa das arenas de Roma, é a mesma multidão que nas madrugadas das execuções se proscreve dos leitos para ir contemplar, numa bestialidade repugnante, o dos condenados à morte a contorcer-se no garrote ou na forca, a cabeça dos decapitados dependurando-se sangrenta, clamando vingança, não das mãos delicadas, da filha de Herodíades, mas sim das mãos imundas, indignas do carrasco."
Ferreira de Castro, Escritor  

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