QUANTOS MENINOS LEVA?!:)
Alunos de Almagreira inscritos no CADEP-CN, iniciaram o
estudo das peças tradicionais da olaria mariense, tendo começado, pela “Celha
de Barro”, que a par do “Talhão grande”, são os produtos de maior dimensão.
Este estudo insere-se no âmbito do projeto “Ambiente e
Património Local – “Conhecer para valorizar e proteger”, que faz parte do PCT
dos 1º e 3º anos e do Plano de Atividades do CADEP-CN, o qual terá continuidade
no próximo ano letivo.
AS CELHAS ANTIGAS
Geralmente quando se fala em celhas antigas, o mais comum é reportarmo-nos à
tradicional celha de madeira com aro
metálico tipo fundo de pipa, que normalmente era usada nas vindimas para pisar
uvas ou recolher o vinho novo, saido da bica da prensa ou dos balseiros.
Mas, na "Terra - mãe do barro dos Açores”, a criatividade da olaria
mariense, fazendo valer a sua matéria
prima endógena, talhou também as celhas, configurando-as no modelo de cone
afunilado, com fundo raso ou na forma
mais bojuda de “meio-talhão”, como se vê nas fotos.
As celhas maiores, no dizer
de vinhateiros antigos tinham capacidades de 10 a 20 almudes, ou seja de 250 a 500l.
Tanto uma como outras eram peças utilizadas maioritariamente nas adegas,
mas também na captação de águas da chuva caída do telhado e como bebedouro de
animais.
Docente e coordenador do CADEP-CN*
*Clube dos Amigos e Defensores do Património-Cultural
e Natural de Sta Maria
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