Extração de fósseis com rebarbadora |
Numa altura em que está acesa e muito fresca a pugnação em prole dos fósseis da nossa ilha, que o CADEP-CN e AA vem alertando há anos, vinco aqui um trecho do artigo saído no Diário Insular de 17 de Agosto, sobre a valorização do património cultural e natural na sua importância turística, no qual o Senhor Borges Ferreira, tomando o comunicado dos Amigos dos Açores saído no AO, sobre a extracção excessiva de fósses em Sta Maria, escreve o seguinte:
"(...) Dizem os livros que, além disto, que turismo é também a preservação do ambiente, mas aí está a oportuna chamada de atenção do Açoriano Oriental ao expor o crime que é a delapidagem das jazidas fósseis únicas no Arquipélago, e talvez em poucos sítios conhecidos do Mundo, com mais de 7 milhões de anos do Miocénio à mercê de tudo. (...)"
Não conheço este senhor, mas o importante é que veicula o sentir e pensar de muitos açorianos incluindo centenas muitos marienses, que tal como os AA e o CADEP-CN, estão nesta luta de frear a intensidade do desbaste dos nosso tesouro fossilífero, e exigência de uma regulamentação específica para a visitação turística e estudo científico destas preciosidades únicas de Sta Maria e dos Açores, que deverão ser património público e não apropriação de alguns. Todas as actividades podem ser feitas obedecendo a regras apertadas de sustentabilidade, que permitam perpetuar as nossas riquezas às futuras gerações e permitirem uma mais-valia turística alargada através das visitações in situ (aqui sim, podem colher-se bons rendimentos económicos) como acontece noutras paragens do mundo, onde a conservação da natureza e do património natural são valores reais.
José Melo
CADEP-CN e AA, Sta Maria
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