SATA VOLTA A "TRAVAR" TURISMO NOS AÇORES

Sobretaxa dos voos de e para Açores  sobem para 32 euros

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COM UM “SERVIÇO PÚBLICO” DESTES POR PARTE DA SATA - EMPRESA REGIONAL - A PROMOÇÃO QUE ESTÁ A SER FEITA DOS AÇORES COMO DESTINO TURÍSTICO PREVILEGIADO, É DAR “UMA NO CRAVO E OUTRA NA FERRADURA” 

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A SATA anunciou um agravamento em quatro euros nas taxas de combustíveis, já a partir do dia 11 de Julho, tornando ainda mais “proibitivo” visitar os açores.

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Para as viagens nos dois sentidos, a taxa de combustíveis cobrada pela SATA, e que será também aplicada pela TAP, sobe de 28 para 32 euros.
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 Os 32 euros que entram em vigor a 11 de Julho representam um aumento de 113,3% ou 17 euros em relação ao valor que estava a ser aplicado a 1 de Janeiro, voltando os Açores a serem os mais penalizados, em relação a outras regiões do país.
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Essa avaliação é feita em relação às rotas dos Açores, que se regem por contratos de serviço público, mas tanto a TAP como a SATA também as aplicam às ligações com a Madeira, que mesmo assim, saem beneficiadas, por terem uma sobretaxa mais baixa que as outras ligações de médio curso, o que também acontece com os voos dentro de Portugal Continental.

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O valor da sobretaxa de combustível nas ligações com as Regiões Autónomas é fixado trimestralmente pelo INAC, em função da evolução do preço do combustível e da cotação do euro face ao dólar. Segundo apuramos, de fora da aplicação da taxa de combustíveis estão os voos promocionais.

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Esta nova subida, associada ao agravamento escandaloso do preço do excesso de bagagem e do transporte de pranchas de surf, tacos de golfe, bicicletas, equipamento de mergulho e animais, desde 13 de Abril último, são uma incongruência clara e contra corrente à “venda” da Região como Destino Ecológico, e apostada numa diversificação económica, assente no turismo de natureza, de aventura e de fruição do mar.
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Preços das viajens colocam os Açores cada vez mais longe

Recorde-se que SATA e TAP detêm o exclusivo (monopólio) das carreiras aéreas regulares entre o Continente e os Açores, estando as tarifas aplicáveis nessas rotas condicionadas às regras estabelecidas em sede de contrato de prestação de serviços públicos. 
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COM O CONSENTIMENTO DE UM “SERVIÇO PÚBLICO”, DESTA NATUREZA MONOPOLISTA POR PARTE DA  SATA E DA  TAP A PROMOÇÃO DO AÇORES COMO DESTINO TURÍSTICO PREVELIGIADO, POR PARTE DO GRA É DAR “UMA NO CRAVO E OUTRA NA FERRADURA”, NA MEDIDA EM QUE CONSTITUI UM TRAVÃO À VISITAÇÃO TURÍSTICA DO ARQUIPÉLAGO. 

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ASSIM NÃO VAMOS LÁ ...NEM ELES VÊM CÁ!

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 *José andrade Melo

 CADEP-CN e Amigos dos Açores, Sta Maria