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3 de setembro de 2011

“CHEFES, MAS POUCOS”, NO AMBIENTE E NA EDUCAÇÃO. VAMOS DAR PELA FALTA DELES OU NÃO?

O GRA aprovou ontem a proposta de protocolo a celebrar com o Governo da República, que define o contributo regional para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo país no quadro da ajuda externa.-
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 "Corte nas gorduras" chegou aos Açores!
“Os Açores estão empenhados em ser parte do esforço que é pedido ao país”, afirmou André Bradford, secretário regional da Presidência, admitindo que o memorando de entendimento entre os governos nacional e regional seja assinado durante o mês de setembro.
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André Bradford recordou que há medidas acordadas com a ‘troika’ para serem aplicadas nos Açores que não o podem ser diretamente pelo Governo da República.
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Declarou o governante que “Somos parte imprescindível do processo, sem nós há medidas que não podem ser aplicadas”, assegurando a disponibilidade do executivo açoriano nesta área, o que já foi avançado concretamente  com a redução de algumas chefias.
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Algumas chefias vão "voar",
no ambiente e educação.
E nas outras secretarias?
Assim, na  reestruturação de duas secretarias regionais, a redução de  cargos de chefia, acarreta uma poupança anual de 1,5 milhões de euros.
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Na Secretaria Regional da Educação e Formação a redução será de 23,7% dos cargos dirigentes, permitindo uma diminuição de encargos de 500 mil euros, enquanto na Secretaria Regional do Ambiente e do Mar é feita um corte de 39% nas chefias, gerando uma redução de custos de um milhão de euros por ano.
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Sobre a afirmação de André Bradford de que esta reorganização “não significa que houvesse chefias a mais”, mas que se trata apenas de “responder à conjuntura, nos impele a traduzir por outras palavras que não se trata do reconhecimento da existência de "gorduras a mais" (tudo estaria no "peso certo"), mas que se vai exigir "comer menos", só por "escassez de alimento". A tomar o dito como certo leva-nos a concluindo-se que poderá advir  algum perigo de"emagrecimento",  na operacionalização eficaz dos serviços em "dieta", o que nos preocupa, poir a Educação e o Ambiente são os pólos-base do progresso, do boa imagem civilizacional e o garante do futuro sustentável dos Açores.

Esperemos que o André Bradford esteja enganado, e que estas reduções nas chefias intermédias  se traduzam efetivamente  "num tratamento à obesidade", pois quem retira alimento a quem estava no "peso certo"...
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Fonte: Lusa, com comentários Naturmariense

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