= CONHECER, VALORIZAR E PROTEGER O QUE É NOSSO =
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No passado dia 25 de Novembro, no desenvolvimento do PCT dos 1º e 3º anos: Património Natural e Cultural-“Conhecer e proteger o que é nosso”, com as parcerias do CADEP-CN e dos Serviços Florestais, foram plantadas algumas espécies de vegetação endémica dos Açores, no recinto escolar de Almagreira, com a participação de todas as crianças da escola.
-As espécies plantadas pelos alunos com a ajuda dos docentes e orientação dos senhores técnicos florestais Mário Reis e Steven, foram o pau-branco (Piconia azorica), o folhado (Viburnum tinus) e a urze (Erica azorica). -Ver vídeo desta e duma atividade anterior AQUI .
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Aproveitamos para informar que "espécies endémicas” são aquelas cuja distribuição geográfica se limita a uma determinada zona do globo. Uma espécie endémica dos Açores significa que apenas existe, de forma espontânea, na Região Autónoma dos Açores. O fato dos Açores serem formados por ilhas, ou seja, regiões isoladas, contribuiu para o aparecimento destas espécies, que constituem um património natural único no mundo, constituindo uma enorme riqueza genética e científica, com evidente potencial ecológico, económico e turístico.
Sob o ponto de vista pedagógico/ambiental junto dos alunos, esta ação foi ao encontro e deu corpo ao preconizado na Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), ao pretendido no Ano Internacional da Floresta (2011) e aos objetivos do novo Currículo Regional, permitindo:
- Promover o embelezamento de uma área com elementos naturais;
- Conhecer e valorizar o património natural dos Açores:
- Expandir e proteger as espécies autóctones dos Açores:
- Promover a educação e sensibilização ambiental;
- Fomentar práticas de equilíbrio ambiental.
Para cuidar das árvores plantadas serão criadas brigadas de trabalho, que trabalharão por turnos, na rega, monda de daninhas à volta das plantas e vigilância, no decorrer dos intervalos das aulas.
Estas ações, para além dos objetivos pedagógico/ambientais acima mencionados, valem como exemplos de proteção das espécies endémicas ex-situ, de valorização e promoção do património endógeno dos Açores, sendo nossa opinião que as entidades públicas deveriam fazer o mesmo nos taludes que ladeiam as nossas estradas e jardins públicos, em detrimento das plantas exóticas.
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É PRECISO VALORIZAR O QUE “É NOSSO”, APRESENTANDO E AFIRMANDO O QUE TEMOS DE ORIGNAL, DE ÚNICO E DIFERENTE”.
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------------------------ Coordenador do CADEP-CN e Formador de Educação Ambiental
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