No passado dia 21 Março, o
Geoparque Açores entrou para a Rede Europeia e Geral da UNESCO por votação
unânime por parte do Comité de Coordenação da Rede Europeia e Geral de Geoparques.
Isto foi um culminar de um processo que teve início em 2010 com a criação da
Associação GeoAçores.
Disjunções colunares da Ribeira do Maloás |
O Geoparque Açores é o 91º a
ingressar, num leque global de vinte sete países, proporcionando uma vertente
inédita à Rede, que é o fator "arquipélago". Este integra cento e
vinte um geossítios distribuídos pelas nove ilhas, que espelham a vasta
geodiversidade vulcânica do arquipélago, incluindo caldeiras, campos lávicos ou
cordilheiras vulcânicas, reportando a uma memória geológica superior a 10
milhões de anos.
Dos cento e vinte um geossítios
dos Açores, cinco destes encontram-se na ilha de Santa Maria e são eles: O Poço
da Pedreira (Sta Bárbara), Disjunções prismáticas da Foz da Ribeira do Maloás
(Sto Espírito), Barreiro da Faneca (S. Pedro) Ponta do Castelo (Sto Espírito) e
Pedreira do Campo (Almagreira).
Mas o que é um Geoparque?
É uma área com expressão
territorial e limites bem definidos, que possui um patrimínio geológico,
associado a uma estratégia de desenvolvimento sustentável.
Assim, o geoparque integra um
número significativo de sítios de interesse geológico que, pelas suas
pecularidades ou raridade, apresentam valor científico, educativo, cultural,
económico, cénico ou estético, ou seja podem ser considerados como geossítios.
Fique a par do património geológico dos Açores, um
património de todos nós em:
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