MERECE O NOSSO APLAUSO A SUA DIGNIDADE E VERTICALIDADE
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Um centro de recolha e acolhimento de animais, “não é só o
tijolo”, a boa gestão e o efetivo respeito pelo bem-estar animal é o
fundamental!”
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A falta de condições e de uma gestão adequada do canil/gatil
de Lisboa, a quebra de compromissos e até alguma “a promiscuidade” política, estão
entre as razões de fundo que levaram à demissão da provedora dos animais
nomeada à cerca de três meses.
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São vários os exemplos citados do funcionamento “disfuncional”
do canil/gatil municipal de Lisboa. Alguns têm nomes, como o Corujinha, um cão
que contraiu uma doença no canil, “provavelmente uma parvovirose”, e que teria
morrido há mais de um mês se não tivesse sido a intervenção da Polícia
Municipal e de “um dado encarregado da Casa dos Animais”.
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Outros são gatos: “não confio nas condições da ala do
gatil”. Como exemplo, deu o caso de quatro gatos que foram adoptados quando
tinham uma doença que não fora tratada no gatil: contagiaram os 13 animais das
famílias com que foram viver e morreram os 17. “Mas afinal, terá sido só
panleucopenia”, denunciou Marta Rebelo.
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“Análises de sangue é coisa que não vi ali sucederem.
Nunca”, garantiu, salientando que as salas de quarentena são feitas de “fumos
de palco” e as bactérias e vírus “se espalham gatil afora, e outras canil
adentro”.
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A demissão foi apresentada no sábado, mas só na terça-feira
é que a jurista, que foi deputada na Assembleias da República e Assembleia Municipal de Lisboa (sempre pelo PS), agradecimento
às “pessoas dedicadas, amantes dos animais, que ali se encontram desamparadas,
com aquela gestão gravosa.
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“Não abandono animais. Mas abandono pessoas e projectos que
não são genuínos”, sustentou Marta Rebelo. “A emergência que está ali é de tal sorte, que
não se compadece com grandes elaborações e compassos de espera, nem com umas
obras, mas que não implicaram as mudanças fundamentais”.
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“Infelizmente, não é só o tijolo que tem de mudar”, reforçou
a ex-provedora: “e esse conjunto de coisas inviabilizou a forma como eu encaro,
ou encarei, o exercício daquela missão”, colocando o bem-estar e o respeito
pela vida doa animais em primeiro ligar.
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Fonte. PT Animal
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