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12 de setembro de 2013

DEMITE-SE MARTA REBELO PROVEDORA DOS ANIMAIS DE LISBOA

MERECE O NOSSO APLAUSO A SUA DIGNIDADE E VERTICALIDADE 
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Um centro de recolha e acolhimento de animais, “não é só o tijolo”, a boa gestão e o efetivo respeito pelo bem-estar animal é o fundamental!” 
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A falta de condições e de uma gestão adequada do canil/gatil de Lisboa, a quebra de compromissos e até alguma “a promiscuidade” política, estão entre as razões de fundo que levaram à demissão da provedora dos animais nomeada à cerca de três meses.  
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São vários os exemplos citados do funcionamento “disfuncional” do canil/gatil municipal de Lisboa. Alguns têm nomes, como o Corujinha, um cão que contraiu uma doença no canil, “provavelmente uma parvovirose”, e que teria morrido há mais de um mês se não tivesse sido a intervenção da Polícia Municipal e de “um dado encarregado da Casa dos Animais”. 
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Outros são gatos: “não confio nas condições da ala do gatil”. Como exemplo, deu o caso de quatro gatos que foram adoptados quando tinham uma doença que não fora tratada no gatil: contagiaram os 13 animais das famílias com que foram viver e morreram os 17. “Mas afinal, terá sido só panleucopenia”, denunciou Marta Rebelo. 
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“Análises de sangue é coisa que não vi ali sucederem. Nunca”, garantiu, salientando que as salas de quarentena são feitas de “fumos de palco” e as bactérias e vírus “se espalham gatil afora, e outras canil adentro”. 
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A demissão foi apresentada no sábado, mas só na terça-feira é que a jurista, que foi deputada na Assembleias da República e Assembleia  Municipal de Lisboa (sempre pelo PS), agradecimento às “pessoas dedicadas, amantes dos animais, que ali se encontram desamparadas, com aquela gestão gravosa. 
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“Não abandono animais. Mas abandono pessoas e projectos que não são genuínos”, sustentou Marta Rebelo.  “A emergência que está ali é de tal sorte, que não se compadece com grandes elaborações e compassos de espera, nem com umas obras, mas que não implicaram as mudanças fundamentais”. 
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“Infelizmente, não é só o tijolo que tem de mudar”, reforçou a ex-provedora: “e esse conjunto de coisas inviabilizou a forma como eu encaro, ou encarei, o exercício daquela missão”, colocando o bem-estar e o respeito pela vida doa animais em primeiro ligar. 
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Fonte. PT Animal

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