A IRRESPONSABILIDADE CONTINUA EM SANTA MARIA EM RELAÇÃO AOS ANIMAIS
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NOS ÚLTIMOS DIAS, VÁRIAS CRIAS DE ANIMAIS TEM SIDO DESPEJADAS
NO CAMAC, O QUE É INACEITÁVEL.
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A esterilização/castração é a
forma mais eficaz, ética e civilizada de contribuir para minimizar o sofrimento
dos animais de companhia, aquando de gravidezes indesejadas, sendo depois as
crias criminalmente mortas, maltratadas ou despejadas irresponsavelmente nos canis,
como tem acontecido no CAMAC de Vila do Porto.
Recordo que ninguém é obrigado a ter
um animal, e caso opte por ter uma cadelinha ou gatinha, e se não tiver
disposto(a) a arcar com a responsabilidade das suas crias, terá que ser responsável
e fazer a esterilização das mesmas, junto dos veterinários.
A maior parte do sofrimento dos animais de
companhia é, de longe, resultado da sua superpopulação, daí a obrigação cívica
e dever de cidadania dos marienses proceder à esterilização/castração dos seus
animais.
O CADEP-CN tem defendido junto da
Câmara Municipal e da Autoridade Veterinária Regional, através da Secretaria
Regional dos Recursos Naturais, a promoção de uma campanha de esterilização/castração
em Sta Maria, a preços proporcionais aos rendimentos das famílias. Vamos
continuar a insistir nessa matéria já no próximo mês, em reunião com o Senhor
Secretário Neto Viveiros, contando levar alguns elementos da Bolsa de
Voluntariado de Vila do Porto.
Combater a triste e cruel realidade dos
abandonos e das e entregas injustificadas e, bastas vezes, irresponsáveis de
animais no CAMAC está nas mãos das entidades, mas fundamentalmente dos
marienses, começando por evitar que os
nossos animais de companhia se reproduzam em demasia, e sensibilizando/educando a comunidade para a
importância fulcral da esterilização.
As vantagens da esterilização não está só no combate
ao trágico sofrimento associado à superpopulação de cães e gatos, como tendo
efeito multiplicador também na saúde dos animais, ao prevenir cancros e aumentar a sua esperança, com o acrescento de eliminar
os comportamentos incomodativos associados ao cio nas fêmeas e à marcação de
território nos machos.
Terminamos com o vincado aviso aos marienses de que o CAMAC não é um
serviço público de descarte nem de entrega de animais, por razões infundadas como,
vergonhosamente”, tem vindo a acontecer, mas tão só, um centro de
recolha/acolhimento de animais em casos humanos extremos, tais como:
falecimento de pessoas que viviam sós, perdas comprovadas de emprego e de
compulsividade resultantes da aplicação da lei.
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