MANUTENÇÃO/SEGURANÇA DOS TRILHOS PEDESTRES CLASSIFICADOS E
FORMAÇÃO DE PODADORES DE ÁRVORESE E ROÇADORES DE TALUDES
Aquando da visita
estatutária do GRA a Santa Maria o coordenador do CADEP-CN, reuniu com o Senhor
Secretário Regional dos Recursos Naturais, tendo-lhe apresentado um Memorando
Ambiental com 12 situações.
Para tornar públicas as
questões defendidas e que urgem de resolução, O CADEP-CN tem vindo a
apresentá-las aqui no NATURMARIENSE, paulatinamente, em grupos de 2 ou 3 de cada
vez.
Já tendo sido
publicadas as primeiras 5 questões, abaixo apresentam-se a Questões 5 e 6,
atinentes à necessidade de manutenção/segurança dos Percurso Pedestres
classificados e imperiosa formação e acompanhamento técnico dos podadores de
árvores e roçadores dos taludes de caminhos e trilhos.
QUESTÃO 5 - MANUTENÇÃO DE
P.PEDESTRES E PATRIMÓNIO CULTURAL E NATURAL ASSOCIADO
PR1 – TRILHO DA COSTA NORTE
- Ação de limpeza e de melhoria na
transitabilidade no troço de ligação entre a Foz da Ribeira do Engenho, e o
poço, onde cai a cascata da Baía do Raposo;
PR2 – “PICO ALTO - ANJOS”
- Regularização do
caminho entre o Pilar e a Baía da Cré, que se encontra todo revolvido e com
covas fundas, advindas do pisoteio anárquico de bovinos;
- Encetar contactos
com os proprietários limítrofes e ações de resguardo, no
sentido de evitar o pastoreio no referido caminho público, causador do dito
pisoteio e imenso lamaçal, que torna impeditiva a passagem dos pedestrianistas,
dando má imagem e repelência à continuidade o percurso daí para diante.
- Canalização de
águas tresmalhadas, que fazem de um pequeno troço entre a Lapa e a Ribeira dos
Lagos (Por cima da cascata do Aveiro), uma autêntica Ribeira, tornando
impeditiva a passagem dos pedestrianistas.
PR4 – “STO ESPÍRITO - MAIA”
- Intervir no
sentido de travar a delapidação/extração de uma frente extraordinária de
disjunções prismáticas, no lugar da Lapa de Baixo, que constituem um verdadeiro
património geológico e um grande centro de interesse deste PP;
PR5 – “TRILHO DA COSTA SUL”
- Intervir
urgentemente na remoção de catos e silvas no bordo superior Forno de Cal do
Figueiral e no reforço do arco da sua entrada, que estão a perigar a sua
estrutura, correndo este valioso património risco eminente de desmoronamento;
- Melhorar a parte
o troço de ligação entre o Touril e a Prainha.
QUESTÃO 6 - PODAS DE ÁRVORES E
CORTES DE VEGETAÇÃO NOS TALUDES DE ESTRADAS E P.PEDESTRES.
Por termos
observado e recebido várias reclamações a solicitar a nossa intervenção,
reiteramos como urgente:
- Formação e
acompanhamento técnico dos podadores de árvores que ladeiam as estradas e de
jardins públicos, de forma a ser respeitada a estética e, fundamentalmente, a
fisiologia vegetal das espécies sem fazer perigar a sua regeneração e
vitalidade, a fim de se evitarem as agressivas e inestéticas “mutilações” que
tem vindo a acontecer, com muitos lamentos de visitantes e residentes;
A transversalidade
de atuação e sinergia de ações entre os serviços que cuidam das estradas e o
serviço florestal, no nosso entender é imperativa.
- Formação de
roçadores de taludes de estradas e de trilhos pedestres classificados, de forma
a salvaguardarem nos cortes as espécies de vegetação primitiva e endémica, e a
evitarem-se usos indevidos de químicos;
- Criação de
viveiros de vegetação autóctone no âmbito dos Serviços Florestais, com apoio da
U.Aç., para repovoamentos in situ e plantação ex-situ
em bermas de estradas, jardins públicos e escolas, fazendo valer o nosso
património natural em detrimento de espécies exóticas.
*José Andrade
Melo
CADEP-CN e Amigos dos Açores Sta Maria
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