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8 de abril de 2014

RESPOSTA À TAL PERGUNTA DESCABIDA!

Quando falo de voluntariado pelos animais, alguns me colocam a seguinte  questão:
 “Porque não ajudas pessoas que precisam?”

Geralmente coloca a questão acima referida, são aquelas pessoas sem histórico visível de voluntariado, nem com animais, nem com pessoas, daí a nossa grande perplexidade pelo seu questionamento com feição de crítica.

Primeiro que tudo, não há voluntariado mais nem menos nobre, quando em causa estão vidas em situação precária e mais fragilizada, possuidoras de sentimentos e da capacidade de sofrer, quer sejam pessoas ou animais sencientes.

Por outro lado, quem faz voluntariado pelos animais, diretamente ajuda a estes, mas também direta e indiretamente está a ajudar as pessoas, a comunidade e a sua terra. Acrescento, ainda, que não conheço ninguém que se assuma defensor dos animais, que também não se disponibilize para auxiliar pessoas, dando bons exemplos de cidadania e de solidariedade em ambas as frentes.

Por outro lado, quem faz voluntariado pelos animais, diretamente ajuda a estes, mas também direta e indiretamente está a ajudar as pessoas, a comunidade e a sua terra. Acrescento, ainda, que não conheço ninguém que se assuma defensor dos animais, que também não se disponibilize para auxiliar pessoas, dando bons exemplos de cidadania e de solidariedade em ambas as frentes.

--Se todos fizessem voluntariado com crianças, quem ajudaria os idosos? Se todos ajudassem os idosos, quem faria voluntariado com as crianças? E se todos apenas fizessem voluntariado com crianças e idosos, quem olharia pelos muitos de animais abandonados todos os anos, no país, nos Açores e, ainda, em Sta Maria, que sofrem e sentem como gente, sem falar das graves consequências sociais que daí advém para a saúde pública, segurança de pessoas e bens e até para a imagem de um povo e da sua terra.

 Dizer que um animal é menos digno que uma pessoa para merecer que alguém gaste o seu tempo com ele, prova que certos humanos andam muito enganados em relação à natureza e ao valor intrínseco da vida.  A convivência com animais tem-me ensinado que são seres maravilhosos, com elevados sentimentos, gratidão e amor incondicional que gostaria de observar em muitos humanos.

De forma errónea, o ser humano assumiu a supremacia de todas as espécies, colocando-se numa espécie de “pódio antropocêntrico”, julgando que por ser dotado de racionalidade se poderia superiorizar à natureza, controlando-as ou desrespeitando as suas leis e considerando-se um semi-deus sobre todas as espécies , dispondo delas a seu belo prazer.

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