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O NATURMARIENSE recorda que o Governo, mudou radicalmente o seu psicionamento sobre esta matéria, pois em 2004 foi contra o projeto de incineração, revelando uma política de "zigue-zaque", quanto ao destino final dos RSU´s nos Açores, indelizmente indo do bem para o pior, prevertendo os princípios da sustentabilidade, balizados na prática dos 4 Rs, e na responsabilização dos cidadãos quanto à minimização de consumos e poupança de recursos.
--Para o dirigente ambientalista, a construção desta incineradora de resíduos "não tem sido debatida pelos partidos", defendendo que, face aos riscos ambientais e ao montante do investimento previsto, cerca de 100 milhões de euros, deveria ser debatida no parlamento regional "e não passar apenas pelo circuito de aprovação de um projeto".
Diogo Caetano recordou que, não obstante a colagem e o apoio atual que o Governo dá à incineração, esta questão "divide" o próprio PS, partido maioritário na região, com alguns antigos responsáveis na área do Ambiente a pronunciar-se contra esta solução.
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A construção da incineradora consta do projeto do Ecoparque da Ilha de S. Miguel, cujo estudo de impacte ambiental se encontra atualmente em consulta pública.
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