UNIVERSIDADES SÃO PARA FORMAR CIENTÍFICA E ETICAMENTE E NÃO PARA TORTURAR ANIMAIS
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O Movimento Universitário pelos
Direitos dos Animais (MUDA) apelou hoje às organizações das festas académicas
para não promoverem garraiadas.
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Apoios para estudar e não para torturar |
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"Apelamos a todas as
associações de estudantes e académicas para que, de modo exemplar, repudiem e
retirem de qualquer atividade académica práticas que, ao ignorarem o próprio
conhecimento cientifico produzido nas academias, inflijam sofrimento e
humilhação a animais sencientes, capazes de sentir física e emocionalmente",
refere a nota.
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Expressa Luís Amorim, comissário
da representação institucional da Queima das Fitas em Coimbra que, as touradas são feitas "com cavaleiros
amadores e forcados", acrescentou, garantindo que a garraiada "está
longe de ser uma tourada normal em que o touro fica ensanguentado naquele jogo,
há realmente a tourada mas a violência não é tão acentuada como nas touradas
tradicionais".
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Não obstante estas “esfarrapadas”
justificativas, a humilhação e atentado à dignidade dos animais são irrefutáveis,
assim como a sua sujeição a um alto stress e sofrimento provocado pelos puxões,
empurrões e muitas quedas. Esta é uma “selvejaria” que se quer ver longe das
universidades, que se devem afirmar como espaços de formação e de elevação ética,
incluindo o respeito por todos os seres.
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O MUDA sugere às associações
académicas e de estudantes que "canalizem os recursos económicos e humanos
investidos em práticas desrespeitadoras da dignidade humana, como as garraiadas,
para uma maior mobilização e sensibilização para as dificuldades que a
comunidade estudantil atravessa, ao invés da promoção de espaços de alienação".
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Para
o MUDA, numa altura em que tantos alunos abandonam o ensino superior por
dificuldades financeiras, as associações académicas canalizam recursos
económicos e humanos para estas práticas. "A tradição não pode ser desculpa
para mal tratar e humilhar os animais".
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O grupo de estudantes universitários MUDA,
que conta com 25 membros e sem qualquer
apoio financeiro, promete que vai "agitar as águas em prol de uma mudança
social séria e justa, que promova respeito". "O que nós queremos é,
pacificamente, ocupar as universidades para promover o pensamento
crítico".
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Fontes
consultadas: LUSA e JN
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