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10 de maio de 2012

PESCA ASSOCIADA À OBSERVAÇÃO E RECOLHA DE DADOS CIENTÍFICOS

PROGRAMA DE OBSERVAÇÃO DAS PESCAS DOS AÇORES
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O POPA (Programa de Observação das Pescas dos Açores) acaba de formar nove observadores que vão acompanhar a safra de atum ao longo de 2012. 
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A preparação dos observadores do POPA, que visa a realização ações de monitorização da actividade piscatória nos mares açorianos, passa pela aquisição de conhecimentos em áreas tão diversificadas como a oceanografia, as áreas marinhas protegidas, a biodiversidade e identificação de peixes, cetáceos, aves e tartarugas marinhas. 
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Além da segurança no mar, e do enfoque na pesca de atum, a formação dos nove indivíduos incluiu ainda módulos sobre a história do Dolphin Safe e POPA, além do preenchimento de formulários e equipamentos de observação e recolha, segundo refere nota informativa do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores (UAç). 
O TRABALHO DO OBSERVADOR DE PESCAS  

Além da recolha de dados de cariz científico a bordo de embarcações de pesca comercial, os observadores do POPA, através do preenchimento de formulários estruturados para o efeito, previamente estruturados pelo conselho científico do POPA que inclui investigadores especializados em várias áreas das ciências do mar e que são posteriormente introduzidos e tratados numa base de dados informática, têm a seu cargo a deslocação a  bordo das actualmente 18 embarcações de atum registadas nos Açores. 

Cada uma (embarcação) tem cerca de 28 metros de comprimento e tripulações que podem variar entre 14 e 16 homens. Neste pesca, que ocorre entre Maio e Outubro de cada ano, “os barcos possuem uma autonomia limitada facto que impossibilita a sua estada no mar por mais de 8 dias (em média)”. 

“Por norma, o observador permanece em cada embarcação cerca de 30 dias, mudando depois para outra, de acordo com a orientação dada pelo coordenador do POPA. Durante este período, o observador deve procurar integrar-se no ambiente que o rodeia ao mesmo tempo que executa as suas funções, ou seja, observação e registos. Os últimos dividem-se em grupos pré-estabelecidos que incluem recolha contínua de dados relativos à dinâmica das embarcações e recolha de informação sobre as espécies alvo da pescaria (atuns) bem como sobre as que interagem com esta actividade (cetáceos, aves marinhas e tartarugas)”. 

O POPA resulta de um acordo entre a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (SRAM); o “Earth Island Institute”; a Indústria Conserveira Açoreana, através da Associação de Conserveiros de Peixe dos Açores (Pão-do-Mar); os Armadores do atum, através da Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores (APASA); o serviço de lotas e vendagens de peixe dos Açores, através da LOTAÇOR E.P. e o Instituto do Mar, através do Centro do IMAR da Universidade dos Açores (IMAR-DOP/UAç). 
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Fonte consultada: A União, 10-5-12

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