POSIÇÕES QUE JÁ VÊM DE ONTEM E QUE DEVERÃO SER REFORÇADAS E CONSEQUENTES, HOJE!
Precedidos de uma declaração da
UNESCO sobre as torturantes e violentas touradas, apresento alguns depoimentos
de intelectuais portugueses, expressas há anos atrás, que deverão ser tidas em
conta e reforçadas hoje, pela população esclarecida e decisores políticos em
prol do bem-estar animal, da civilidade dos Açores e de Portugal e da boa
imagem da região, do país e do seu povo.
"A tauromaquia é terrível e
venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras.
Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos
neuróticos atraídos por estes espetáculos. Desnaturaliza a relação entre o homem
e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura". UNESCO
"Os espectáculos bárbaros e
cruéis, em que o prazer dos espectadores está precisamente na contemplação do
martírio e, porventura, na agonia dos animais sacrificados, em que se integram
as corridas de touros, o tiro aos pombos e os combates de animais uns contra os
outros, devem ser banidos de todas as sociedades com pretensão a
civilizadas".
José da Cunha, Professor e Ex-Reitor da Universidade de Lisboa
"Sou contra os 'touros de
morte' como teria sido contra os bárbaros combates dos circos romanos, em que
os homens eram atirados às feras. Não posso concordar, portanto, com que se
atirem, nos nossos circos, as pobres feras aos homens!"
Leal da Câmara, Professor e
Pintor de Arte
"Como homem e como professor
não posso deixar de lhes enviar a minha mais completa e entusiástica adesão ao
protesto levantada pela Sociedade Protectora dos Animais contra um espectáculo
indigno do nosso tempo, da nossa mentalidade, da nossa civilização".
Aurélio Quintanilha, Professor da
Universidade de Coimbra
"A multidão desvairada das
praças de touros é a mesma multidão odiosa das arenas de Roma, é a mesma
multidão que nas madrugadas das execuções se proscreve dos leitos para ir contemplar,
numa bestialidade repugnante, o dos condenados à morte a contorcer-se no
garrote ou na forca, a cabeça dos decapitados dependurando-se sangrenta,
clamando vingança, não das mãos delicadas, da filha de Herodíades, mas sim das
mãos imundas, indignas do carrasco."
Ferreira de Castro, Escritor
Sem comentários:
Enviar um comentário